
Alécio Zambala
Às vezes penso que não sou um cara de sorte. Não escolhi nem meu nome, nem a porra do meu irmão. Aí, o sacana, só porque nasceu primeiro, me convence a gostar de futebol e do Bahia. Não escolhi nem meu time!
Às vezes penso que não sou um cara de sorte. Não escolhi nem meu nome, nem a porra do meu irmão. Aí, o sacana, só porque nasceu primeiro, me convence a gostar de futebol e do Bahia. Não escolhi nem meu time!
Penso que poderia gostar de dança. Ficaria vendo as goarotas abrirem as pernas com aquela elasticidade toda. Gostaria de algo que não me envolvesse tanto e não me tirasse o rumo.
Ai, quando penso que por não gostar de futebol, por não ter paixão, por não ficar com tesão só de olhar um rabo de saia (ou de qualquer outra roupa, desde que o rabo seja de mulher), sem precisar de roupa colada ou perna aberta, eu seria um pouco mais rubro-negro, concluo que sou um cara de sorte.
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Ai, quando penso que por não gostar de futebol, por não ter paixão, por não ficar com tesão só de olhar um rabo de saia (ou de qualquer outra roupa, desde que o rabo seja de mulher), sem precisar de roupa colada ou perna aberta, eu seria um pouco mais rubro-negro, concluo que sou um cara de sorte.
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