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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sorte



Alécio Zambala

Às vezes penso que não sou um cara de sorte. Não escolhi nem meu nome, nem a porra do meu irmão. Aí, o sacana, só porque nasceu primeiro, me convence a gostar de futebol e do Bahia. Não escolhi nem meu time!

Penso que poderia gostar de dança. Ficaria vendo as goarotas abrirem as pernas com aquela elasticidade toda. Gostaria de algo que não me envolvesse tanto e não me tirasse o rumo.

Ai, quando penso que por não gostar de futebol, por não ter paixão, por não ficar com tesão só de olhar um rabo de saia (ou de qualquer outra roupa, desde que o rabo seja de mulher), sem precisar de roupa colada ou perna aberta, eu seria um pouco mais rubro-negro, concluo que sou um cara de sorte.

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Fonte Nossa


Luís César Padilha

Nunca gostei de carnaval, mas sempre gostei de ir a jogos do Bahia. Meu pai torce para o time do aterro sanitário e nunca se recusou a me levar para ver os jogos do único time que orgulha a Bahia. Ele me levava para os jogos do time dele também. Confesso que até tentava torcer pra aquilo, mas os amargurados condenavam Osório, xingavam meu time... Aí não tinha como respeitar. Ficava xingando calado, doido pra me dizerem alguma coisa. Enquanto saíamos do estádio, eu curtia a tristeza deles.


Bom mesmo sempre foi ir à Fonte Nova tocer pelo Bahia. A Fonte Nova também torce por nós. Ela pula com a gente e nunca torce pra outro time. Sua vibração sempre foi pelo Bahia. Fui diversas vezes com primos, amigos, irmãos, pai, e demorei a entender que as poucas vezes que vi a torcida do Bahia triste havia justificativa no campo.


Neste espaço, relatarei as minhas diversas experiências nas arquibancadas e nas poltronas, acompanhando meu Bahia. Meu arquivo mental será consultado, dissecado, tentando renovar sempre essa relação de amor inexplicável, traduzida no grito: Bora Bahêêêêêêaaaaaaa!


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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os sariguês e os vacilões


Angelo Zuma

Tava até empolgado com o time no primeiro tempo, mas me lenhei. Lobogral (ficou banguelo esse sacana) perdeu gol, a zaga entregou e aquela bosta de time ganhou da gente. Com um a mais em campo e fazendo aquele joguinho covarde no lado do campo. Não é a toa que o mascote deles é sariguê. Não entendo como eles estão disputando a liderança.


Mas o que importa é minha porra. A zaga entregou de novo. Time vacilão retado


Quase que eu quebro a televisão. Me retei com a covardia e com os vacilos.


Renato, assiste o jogo da arquibancada, pra você ver as merdas que você faz!


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Bahia x Minha Nêga


Angelo Zuma

Tem tempo que tento me afastar do Bahia, porque minha esposa fica embaçando. Quando ela chega com charme, um negocio nela me faz esquecer o Bahia, mas ela quer dedicação exclusiva. Antes que chegue a era do viagra pra mim, preciso mostrar serviço em casa pra minha nêga lebrar gostoso de mim. Aí vem um grupo de pessoas com sérios desvios emocionais (eu ia colocar psicopata, mas Padilha é foda) colocar em risco minha moral com a nêga. Eu só fico despreocupado, porque sei que minha preta não vai procurar serviço fora de casa. Isso aconteceria se eu tivesse algum apreço por lixo e chamasse um penico de estádio.


Já que faço parte desse grupo de pessoas com sérios desvios emocionais, numa quero saber... vamos falar do Bahia. A patroa sabe que o serviço bem feito é o de casa. Vou dar uma camisa tricolor pra ela e levar pra Pituaço. Depois já era.


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terça-feira, 27 de julho de 2010

Donos da Fonte - ponto de partida

Guto Ladislau

Resolvemos torcer pro Bahia por esse blog. A gente repete o que todos sabem e a zorra continua. Tem tempo pra caráleo que o Bahia perde pra time ruim. Tá sendo foda perder pra o lixo. Se continuar a mesma política, minha porra vai piorar.

Mas eu não morrerei em uma década e ainda faço os urubus engolirem as sacanagens que andam fazendo. Eles vão engasgar com o próprio lixo.

Bora BaêêÊÊÊÊÊêêêaaaaaaaaa!